quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Educação a distância para melhorar cursos de Direito?
ANATED consegue liminar para cessar campanha pejorativa que ataca a EaD
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Distância modifica paradigmas
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“O aluno tem de ser capaz de construir o edifício de seu próprio conhecimento”. Assim o presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), Fredric Litto, define a mudança de foco que ocorre no ensino, fruto das alterações tecnológicas e de relações das últimas décadas. Segundo ele, estão com os dias contados as relações “prato feito”, nas quais os educadores oferecem uma quantidade limitada de informação que os alunos devem absorver. “Como a popularização da internet, essa lógica não tem como se manter. O aluno hoje busca um novo professor”.
Para o especialista, o aluno da EAD, apesar de beneficiado pelas facilidades temporais e geográficas, precisa ter mais motivação e disciplina do que o da modalidade presencial. “E preciso mais tempo para leitura e participação nas discussões online. A educação a distância também tem menor nível de flexibilidade em relação a prazos. O aluno não pode chorar para o professor”, lembra Litto.
Em condições, no entanto, não têm desanimado os estudantes: os níveis de abandono e evasão da modalidade a distância é bastante similares aos da presencial. O presidente da ABED afirma que o perfil de quem procura a EAD colabora para esse resultado: “São alunos mais maduros, que já trabalham e têm família. Não largam seus cursos, pois dependem deles para o futuro profissional”.
Para garantir que os esforços sejam recompensados pela instituição de ensino, Litto explica que os interessados precisam pesquisar a reputação dos cursos antes de se matricular, fazendo, se possível, experiências gratuitas. “O aluno deve exigir o máximo de sua escola, com especial atenção ao material ofertado, número de tutores e à qualidade dos exames.”
Fonte: Folha de São Paulo
“O aluno tem de ser capaz de construir o edifício de seu próprio conhecimento”. Assim o presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), Fredric Litto, define a mudança de foco que ocorre no ensino, fruto das alterações tecnológicas e de relações das últimas décadas. Segundo ele, estão com os dias contados as relações “prato feito”, nas quais os educadores oferecem uma quantidade limitada de informação que os alunos devem absorver. “Como a popularização da internet, essa lógica não tem como se manter. O aluno hoje busca um novo professor”.
Para o especialista, o aluno da EAD, apesar de beneficiado pelas facilidades temporais e geográficas, precisa ter mais motivação e disciplina do que o da modalidade presencial. “E preciso mais tempo para leitura e participação nas discussões online. A educação a distância também tem menor nível de flexibilidade em relação a prazos. O aluno não pode chorar para o professor”, lembra Litto.
Em condições, no entanto, não têm desanimado os estudantes: os níveis de abandono e evasão da modalidade a distância é bastante similares aos da presencial. O presidente da ABED afirma que o perfil de quem procura a EAD colabora para esse resultado: “São alunos mais maduros, que já trabalham e têm família. Não largam seus cursos, pois dependem deles para o futuro profissional”.
Para garantir que os esforços sejam recompensados pela instituição de ensino, Litto explica que os interessados precisam pesquisar a reputação dos cursos antes de se matricular, fazendo, se possível, experiências gratuitas. “O aluno deve exigir o máximo de sua escola, com especial atenção ao material ofertado, número de tutores e à qualidade dos exames.”
Fonte: Folha de São Paulo
Escolas aceleram a adoção de equipamentos digitais
Pueri Domus, Objetivo e Santa Cruz, por exemplo, passarão a usar tablets na virada para o segundo semestre
Revista Veja | 15/06/2011
Turma do ensino fundamental do Objetivo: 6.000 equipamentos para os alunos
Mario Rodrigues
Giz, lousa, cadernos e mochila recheada de livros. Em um futuro próximo (ninguém sabe precisar quando), esses itens poderão fazer parte do passado em uma série de escolas paulistanas. A aposentadoria desses materiais era uma coisa previsível desde que começaram a se popularizar por aqui equipamentos como os notebooks, mas agora essa substituição ganha velocidade. Na virada para o segundo semestre, ao menos três colégios adotarão tablets, como o iPad, da Apple, em algumas de suas turmas. O Pueri Domus, por exemplo, com quatro unidades na Grande São Paulo, distribuirá na volta às aulas esses computadores de mão a alunos do 1º ano do ensino médio. Eles usarão os aparelhos para fazer anotações, além de consultar edições digitais dos livros didáticos e de obras da literatura integrantes do currículo.
+ Crianças vivem uma overdose de tecnologia?
+ Conheça o aplicativo VEJA SÃO PAULO para crianças
O Santa Cruz, no Alto de Pinheiros, está adaptando suas apostilas para essa mesma plataforma. No segundo semestre, um projeto piloto será implementado em classes do 3º, 4º, 7º e 8º anos do ensino fundamental. “Queremos analisar como será a dinâmica do aprendizado com essas inovações”, afirma Moisés Zylbersztjan, coordenador de ensino de informática e da biblioteca. Caso a experiência seja bem-sucedida, os aparelhos deverão entrar para a lista de compras de material escolar dos alunos em 2012 (há tablets a partir de 600 reais sendo oferecidos no mercado). O Objetivo, que tem doze endereços na cidade, comprou, de uma vez, 6.000 equipamentos, que usará como teste neste ano.
Mario Rodrigues
Dante Alighieri: uso de computadores a partir dos 3 anos de idade
Cenas de crianças com notebooks e smartphones em cima das carteiras já entraram no cotidiano de determinadas escolas privadas, assim como lousas eletrônicas. Várias delas investiram na instalação de redes de internet sem fio para facilitar a vida de quem traz o equipamento de casa. Grifes da educação como Bandeirantes, Dante Alighieri e Rio Branco estão nessa lista. A proliferação da tecnologia as obriga a criar regras para o uso. A maioria proíbe deixar o celular ligado durante as atividades. Quando o professor passa a lição na velha lousa, em muitos casos é permitido fotografar o conteúdo com os aparelhos. Sempre, porém, confia-se desconfiando no compromisso dos alunos de não fugir para joguinhos, vídeos engraçados e notícias de futebol. “Fico sempre de olho”, diz o professor Eduardo Castro, que usa o Facebook para trocar textos com os alunos do Sidarta nas aulas de geografia. Um deles, Danilo Oliveira Vaz, de 16 anos, reconhece que é preciso ter muita disciplina. “Nem entro em páginas que não têm a ver com a matéria para não cair em tentação”, jura.
+ Alguns dos recursos já utilizados pelas escolas
Em um país de ensino tradicionalmente fraco em ciências exatas, o material didático digital facilita a compreensão ao transformar em ilustrações animadas e coloridas fenômenos de física ou equações trigonométricas, que dão sentido ao cálculo que se acaba de fazer. “Hoje, o aluno passa três horas numa equação sem entender o conceito do que está fazendo”, afirma José Armando Valente, pesquisador do Núcleo de Informática Aplicada à Educação da Unicamp. Por outro lado, esse material didático acaba por reforçar o papel do docente em sala de aula, mas de forma diferente. Sai o estilo “eu falo e vocês escutam” e cresce sua atuação como tutor do aprendizado. “O professor tem de mobilizar informações e orientar o trabalho do aluno individualmente”, explica Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, da Faculdade de Educação da PUC-SP, que trabalha na formação de professores para o uso de tecnologias.
Se as vantagens sobre o didatismo são praticamente consensuais, certos pontos da inovação são controversos. Um deles: conforme os cadernos vão sendo menos usados, é possível abandonar o exercício da caligrafia? Pesquisas nos Estados Unidos, onde os tablets também começaram a chegar às aulas há pouco tempo, mostram que escrever a mão ajuda a criança a compor melhor o raciocínio — o ato de pegar o lápis ou a caneta e redigir ativa áreas do cérebro relacionadas à linguagem e à memória. Um trabalho de 2010 da Universidade de Washington mostrou que crianças que redigiram textos no papel escreveram mais palavras, em maior velocidade e com mais riqueza de ideias do que as que utilizaram um teclado. Além disso, os vestibulares brasileiros não dão sinais de que abandonarão tão cedo a escrita a mão em provas discursivas.
+ O mundo digital nas escolas públicas
Enquanto esses entraves não se resolvem, colégios como o Vértice, campeão paulista de desempenho no Enem em 2009, puxam o freio. Lá não se permite o uso de nenhum aparelho, e a punição para quem burla as regras e mexe no celular, por exemplo, é das antigas: o aluno é expulso da sala. “Claro que está no plano de discussão o uso dos tablets, mas não sabemos ainda se realmente vai fazer diferença no aprendizado”, pondera o diretor Adilson Garcia. As escolas que apostam no aparelho também não sabem o efeito das mudanças na nota final dos alunos. Mas, para elas, não deixa de ser um risco desperdiçar a oportunidade de tornar o aprendizado mais atraente.
Pesquisa revela que 7 milhões de brasileiros estudam via internet
O número de usuários de internet no Brasil ultrapassa 63 milhões, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e, 11% deles – o equivalente a quase 7 milhões de internautas – estudam ou já estudaram à distância pela web. É o que aponta um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
Segundo o levantamento, dentre os brasileiros que fazem cursos on-line, 22% têm ensino superior, e 21% pertencem à classe A. Além disso, 12% deles são homens, e 10% são mulheres. A maior concentração de estudantes está na faixa de idade que vai de 25 a 34 anos (16%), o restante está bem distribuído entre os brasileiros de 16 a 44 anos.
A educação à distância vem conquistando cada vez mais adeptos no país. Prova disso é que nos últimos sete anos, a procura de alunos por esse modelo de estudos disparou mais de 2.000%, passando de 40,7 mil para 838,1 mil estudantes matriculados no período.
Fonte: band.com.br
Quem estuda a distância pensa diferente?
Quando decidimos que a escrita não seria nosso canal de comunicação e intercomunicação predileto também assumimos os efeitos, conscientes ou não, do caminho que decidimos tomar. As implicações estão aí para que não sejamos pegos como mentirosos. Via de regra, a maioria das pessoas tem dificuldade de traduzir seus sentimentos, de se expressar publicamente, a interpretação de textos técnicos ou de ficção é cada vez pior, ferramentas como feedback e avaliação 360° muitas vezes têm o retorno muito baixo em razão dos líderes terem grande dificuldade para efetuar a devolução com as palavras mais apropriadas. Se não exercitamos a escrita nosso vocabulário e domínio da linguagem é insuficiente e escassa. O resultado desse processo de pasteurização da escrita é que ou nos falta vocabulário, ou utilizamos palavras que não significam o que desejamos comunicar, ou ambos.
Podemos dizer com certeza que a escrita é uma linguagem que é produzida em grande parte através de analogias. O escritor, jornalista, a tese de TCC, o mestrado, estão sempre num contexto de alegorias e comparações, uma fabricação de imagens por meio da palavra. O universo que nos desafia é um universo digital. O mundo moderno do século XXI é 1 e 0, cheio e vazio. Mesmo multidimensional tudo se confecciona em cima de um binômio simples: sim e não. Assim é o funcionamento do computador e de todas as outras mídias contemporâneas. Foi esse mundo onde você faz parte ou não faz parte, é lento ou é hiper veloz, ama ou odeia, onde o caminho do meio se tornou uma exceção quem elegeu a imagem como a sua forma numero 1 para lidar com a sua comunicação.
A linguagem visual se forma na parte anterior do cérebro e ela é responsável em lembrar toda a nossa herança genética e história passada, já a linguagem escrita se instala na lateralidade do cérebro e se desencadeia do frontal esquerdo responsável pela razão. O que tanto de forma simbólica e biológica, quando elegemos a imagem como nosso principal canal de comunicação, estamos determinando um desejo profundo em nos perpetuar. Também é interessante lembrar que nomear a imagem como a janela para ampliar nossos horizontes revela um reencontro com a nossa ancestralidade: a linguagem visual é a primeira forma de expressão do ser humano, a mais original e arquetípica.
Levantadas essas considerações, a pergunta é se a mente que aprende por EAD pensa diferente a comunicação do que a presencial? A resposta é com certeza. Enquanto que uma mente que aprende presencialmente está muito mais ligada aos modelos, aos parâmetros e a questões que referenciam as suas práticas, a mente que aprende por EAD é a mente do futuro. O aluno do EAD vai ter muito mais facilidade nas questões multidimensionais, em transitar rapidamente de um modelo para outro modelo, pois o seu cérebro não se conforta na repetição. Arriscará mais e principalmente é uma mente muito mais convergente, pois como está profundamente vinculada à imagem, não ao modelo, o importante é a origem, não a chancela, o certificado. Soma-se a tudo isso a intimidade que as mentes que estudam por EAD têm em relação às novas tecnologias e ferramentas de informação. Habilidades e competências que desenvolvem a partir do seu próprio processo de aprendizagem por ensino a distância que utiliza desses equipamentos.
O Aluno de EAD está muito mais aberto para questões como virtualidade, interatividade, acreditar que longe não existe, investimento em idéias próprias e não em modelos pré-prontos, relacionamento por redes sociais e uma combinação muito intensa e efetiva em relação ao que fazer, quando fazer e como fazer, tão importantes para o pensar estratégico.
Um gesto de amor vale mais que mil palavras, o exemplo mais que mil conselhos, um desenho do filho é um beijo, a pomba secular passando na TV não precisa de uma palavra, sabemos que ela pede um mundo mais pacífico. A imagem é mais profunda, fala da nossa expressão inicial e talvez isso nesse momento, tão frágil e decisivo que toda a humanidade se encontra, seja o mais importante para todos nós. Entender a herança que nossos ancestrais nos deixaram para ter consciência de que herança nós deixaremos para as próximas gerações é o nosso ofício.
EAD transforma a vida de milhares de pessoas no Brasil
Fonte: g1.globo.com/bom-dia-brasil
Educação a distância traz delegação francesa ao Brasil
Na instituição paranaense, os europeus visitaram estúdios, assistiram a apresentações sobre cursos e acompanharam aula ao vivo do curso superior de tecnologia em gestão pública. Segundo a pró-reitora de ensino, pesquisa e pós-graduação do instituto, Neusa Nery, a comitiva busca subsídios para superar dificuldades na implantação de cursos a distância em países da União Europeia. “Essas dificuldades são de natureza pedagógica e também tecnológica”, disse. “O interesse é verificar como nós fazemos essa metodologia funcionar aqui no Brasil.”
Neusa revela que o governo francês pretende adotar a educação a distância em cursos de formação continuada para professores. “A expectativa é a de que a experiência brasileira sirva de modelo para a expansão do ensino a distância europeu”, afirmou.
Rede — Brasil e França pretendem formar uma rede de ensino profissionalizante, com ênfase nas indústrias aeronáutica, automotiva e eletrônica, na saúde pública e assistência social e nas áreas de turismo, hotelaria e gastronomia. Para isso, em 2008, foi firmado protocolo pelos dois governos. O documento prevê a realização de seminários temáticos alternadamente nos dois países, entre outras ações.
Entre 8 e 12 de novembro, uma comitiva brasileira visitará a França para conhecer a estrutura da educação profissionalizante daquele país. A delegação será formada por representantes da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) e do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).
Assessoria de Imprensa do instituto federal do Paraná