Escolas precisam experimentar o uso das mídias sociais para aproximar o conteúdo pedagógico da realidade dos alunos, apontaram especialistas em educação que participaram nesta quinta-feira (3) de seminário sobre o tema, no Rio.
Segundo eles, o ideal é testar várias tecnologias e ver qual se adapta às regras da escola e os recursos disponíveis aos alunos, aos professores e aos pais.
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Ao apresentar casos bem sucedidos e problemas gerados pelo mau uso de redes sociais, o autor do livro Socialnomics: Como as Mídias Sociais Transformam o Jeito que Vivemos e Fazemos Negócios (na tradução livre), o norte-americano Erik Qualmn, disse no seminário Conecta, organizado pelo Sesi/Senai, que é preciso ousar na educação e não restringir as aulas ao método tradicional que se resume a palestras, sem interatividade.
- Precisamos prestar atenção nos alunos, ver com qual ferramenta ou equipamento eles estão mais familiarizados e dar o primeiro passo.
Qualmn, que também é professor de MBS da Hult International Bussiness, nos Estados Unidos, sugeriu que escolas passem deveres de casa que possam ser apresentados pelo Youtube e substituam livros pelos ipads – aparelhos que reúnem computador, video game, tocador de música e vídeo e leitor de livro digital.
- Em muitos lugares, existe o debate sobre o uso, pelas crianças, de telefones celulares. As escolas precisam checar ao que é melhor para si. Na [Universidade de] Harvard, o ipad é permitido em algumas aulas. Outras aulas são dadas da mesma forma há cem anos.
Em uma escola pública do município de Hortolândia (SP), Edson Nascimento, professor de educação física, deu o primeiro passo na adoção de novas tecnologias como instrumento pedagógico.
Ele, que dá aulas para uma escola de 500 alunos de ensino médio e fundamental, criou um blog para divulgar o conteúdo das aulas e conquistou alunos até de outras escolas. Nascimento diz que o principal desafio para difundir a tecnologia na escola é convencer os demais professores a aceitá-la como um recurso educativo.
- Isso não é uma coisa tranquila, não temos adesão de 100% dos professores. Pessoas entendem que se migrarem para a tecnologia não vão mais saber dar aula. Apegam-se ao giz e à lousa como se isso lhes desse controle da turma. Mas os alunos acabam prestando atenção em outras mil coisas.
O professor americano Qualmn acrescentou que o próprio uso da internet pode estimular debates sobre a veracidade de conteúdos disponíveis na rede, além de incentivar a produção de conhecimento de forma colaborativa, como o que está disponível no Wikipedia, uma espécie de enciclopédia online aberta, que aceita contribuições de qualquer usuário.
Pedagoga de uma escola particular do Rio, que criou sua própria rede social, Patrícia Lins e Silva relatou que a ferramenta ofereceu "ganchos" para que a escola discutisse tópicos como o uso de "palavrões" e a superexposição de ídolos de adolescentes na rede.
Fonte: http://noticias.r7.com/vestibular-e-concursos/noticias/midias-sociais-facilitam-interacao-com-alunos-e-podem-ser-instrumento-pedagogico-defendem-especialistas-20111103.html
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
estadao.com.br, Atualizado: 7/11/2011 15:40
Educação a distância já responde por quase 15% das matrículas no ensino superior
BRASÍLIA A educação a distância (EaD) já responde por 14,6% das matrículas de graduação no ensino superior do País, segundo dados do Censo da Educação Superior de 2010, divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério da Educação (MEC).
O número de estudantes em busca do diploma chegou a 6.379.299 em 2.377 instituições de ensino superior. Os dados referem-se a 2010.
Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, o crescimento da modalidade a distância só não é maior porque o governo está dando 'um ritmo' para que a expansão não ocorra em prejuízo da qualidade. 'Na década de 1990 nós tivemos um crescimento (na educação presencial) que não estava bem administrado e nós não queremos que o mesmo aconteça com a EaD. O que queremos é um crescimento sustentável.' Segundo ele, o percentual de matrículas na EaD no Brasil pode ser considerado baixo em relação a outros países em que a modalidade responde por mais da metade das matrículas.
As matrículas continuam concentradas (74%) nas instituições privadas, mas houve um crescimento de 12% no número de alunos das escolas públicas. Entre as instituições públicas de ensino superior, as municipais respondem por 1,6% do total das matrículas, as estaduais por 9,4% e as federais por 14,7%.
Haddad destacou que o número de formandos em 2010 (973 mil) é mais que o dobro do registrado em 2001. Também houve crescimento no número de ingressantes das universidades federais, de 143 mil para 302 mil no mesmo período.
Apesar de as Regiões Norte e Nordeste terem registrado um aumento do número de estudantes no ensino superior entre 2001 e 2010, o Sudeste ainda é responsável por 48,7% das matrículas. O Sul fica com 16,9%, o Centro-Oeste concentra 9,1% e o Norte e o Nordeste, 6,5% e 19,3%, respectivamente. Em 2001, representavam 4,7% e 15,2% do total.
Nos cursos presenciais, 3,9 milhões de matrículas estão no bacharelado, 928 mil nas licenciaturas e 545 mil na modalidade tecnológica, de menor duração. Já na educação a distância, as matrículas de licenciatura são 426 mil, de bacharelado, 268 mil, e nos tecnológicos, 235 mil.
Fonte: http://estadao.br.msn.com/educacao/educa%C3%A7%C3%A3o-a-dist%C3%A2ncia-j%C3%A1-responde-por-quase-15percent-das-matr%C3%ADculas-no-ensino-superior
O número de estudantes em busca do diploma chegou a 6.379.299 em 2.377 instituições de ensino superior. Os dados referem-se a 2010.
Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, o crescimento da modalidade a distância só não é maior porque o governo está dando 'um ritmo' para que a expansão não ocorra em prejuízo da qualidade. 'Na década de 1990 nós tivemos um crescimento (na educação presencial) que não estava bem administrado e nós não queremos que o mesmo aconteça com a EaD. O que queremos é um crescimento sustentável.' Segundo ele, o percentual de matrículas na EaD no Brasil pode ser considerado baixo em relação a outros países em que a modalidade responde por mais da metade das matrículas.
As matrículas continuam concentradas (74%) nas instituições privadas, mas houve um crescimento de 12% no número de alunos das escolas públicas. Entre as instituições públicas de ensino superior, as municipais respondem por 1,6% do total das matrículas, as estaduais por 9,4% e as federais por 14,7%.
Haddad destacou que o número de formandos em 2010 (973 mil) é mais que o dobro do registrado em 2001. Também houve crescimento no número de ingressantes das universidades federais, de 143 mil para 302 mil no mesmo período.
Apesar de as Regiões Norte e Nordeste terem registrado um aumento do número de estudantes no ensino superior entre 2001 e 2010, o Sudeste ainda é responsável por 48,7% das matrículas. O Sul fica com 16,9%, o Centro-Oeste concentra 9,1% e o Norte e o Nordeste, 6,5% e 19,3%, respectivamente. Em 2001, representavam 4,7% e 15,2% do total.
Nos cursos presenciais, 3,9 milhões de matrículas estão no bacharelado, 928 mil nas licenciaturas e 545 mil na modalidade tecnológica, de menor duração. Já na educação a distância, as matrículas de licenciatura são 426 mil, de bacharelado, 268 mil, e nos tecnológicos, 235 mil.
Fonte: http://estadao.br.msn.com/educacao/educa%C3%A7%C3%A3o-a-dist%C3%A2ncia-j%C3%A1-responde-por-quase-15percent-das-matr%C3%ADculas-no-ensino-superior
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